ACNUR quer refugiados integrados nos sistemas de imigração regular

A agência das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR) recomendou hoje aos governos que colaborem com empresas, escolas e universidades e sociedade civil para que os refugiados sejam integrados nos sistemas de imigração regular dos países onde requerem asilo.

acnur, refugiados

© Dan Kitwood/Getty Images

Lusa
10/06/2025 16:23 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Nações Unidas

"A ACNUR insta os Estados a integrarem os refugiados nos seus sistemas de migração regular, e a adotar ferramentas práticas - como documentos de viagem para refugiados legíveis por máquinas - que permitam às pessoas movimentar-se de forma segura e independente entre fronteiras internacionais", lê-se num comunicado hoje emitido pela agência.

 

Na nota, são ainda pedidas "parcerias mais fortes com o setor privado, instituições de ensino e a sociedade civil para alargar o o de refugiados à migração legal".

O apelo surge no mesmo dia em que um estudo publicado pela ACNUR mostra que, entre 2019 e 2023, quase um milhão de pessoas de oito países com índices elevados de reconhecimento de asilo beneficiou de autorizações de entrada em 38 países de destino via trabalho, família e ensino.

"Por detrás destes números estão refugiados que usam os mesmos sistemas que milhões de pessoas usam todos os dias para migrar para trabalhar, estudar ou reunir-se com a família", sublinha, no comunicado, a alta-comissária adjunta da ACNUR para a Proteção.

Neste contexto, sustenta Ruven Menikdiwela, "não há necessidade de criar estruturas paralelas para refugiados", bastando disponibilizar "formas seguras e flexíveis" para estes "acederem aos sistemas existentes".

Na nota, a ACNUR precisa que a Alemanha, o Canadá, os Estados Unidos, o Reino Unido e a Suécia estão entre os países que mais têm contribuído para estes "esforços de migração legal".

"Estes programas permitem que os refugiados deixem de estar dependentes de ajuda humanitária e criem futuros estáveis, independentes", acrescenta Ruven Menikdiwela.

Leia Também: ACNUR encerra escritórios em Angola por falta de recursos

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