A embaixada de Bagdade já tem um número limitado de funcionários e a ordem não afetará um grande número de pessoas.
No entanto, o Departamento de Estado também está a autorizar a partida de pessoal não essencial e de membros da família do Bahrein e do Kuwait dando-lhes a possibilidade de optarem por deixar o país.
O Pentágono está a postos para apoiar uma potencial evacuação do pessoal americano da Embaixada dos EUA em Bagdade, disse outro funcionário dos EUA.
Os funcionários falaram sob condição de anonimato para detalhar planos que não foram tornados públicos.
As tensões na região têm vindo a aumentar nos últimos dias, uma vez que as conversações entre os EUA e o Irão sobre o seu programa nuclear, que avança rapidamente, parecem ter chegado a um ime.
Entretanto, o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) deverá votar uma medida de censura ao Irão. Esta medida poderia pôr em marcha um esforço para fazer recuar as sanções da ONU contra o Irão, através de uma medida prevista no acordo nuclear de 2015 entre Teerão e as potências mundiais, que ainda está em vigor até outubro.
Entre os relatos de preparativos para a partida da embaixada, a missão do Irão na ONU publicou nas redes sociais que "as ameaças de força esmagadora não vão mudar os factos".
O ministro da Defesa iraniano, general Aziz Nasirzadeh, disse separadamente aos jornalistas na quarta-feira que esperava que as conversações com os EUA produzissem resultados, embora Teerão estivesse pronto a responder.
"Se nos for imposto um conflito, as baixas do adversário serão certamente maiores do que as nossas e, nesse caso, os Estados Unidos devem abandonar a região, porque todas as suas bases estão ao nosso alcance", afirmou, acrescentando que têm o a todas as bases e que as atacarão "nos países anfitriões sem hesitação."
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