"Esta manhã [terça-feira], navios lança-mísseis da Marinha israelita atacaram alvos pertencentes ao regime terrorista huti no porto de Hodeida [...] em resposta às ações agressivas do regime huti contra o Estado de Israel, nomeadamente o lançamento de mísseis e drones contra o território e os cidadãos israelitas", precisou o exército em comunicado.
Justificado com o facto de o porto ser utilizado pelos rebeldes hutis do Iémen para fins militares, este foi o primeiro ataque do exército israelita ao Iémen lançado a partir do mar.
"O porto é utilizado para transferir armas", denunciou o exército israelita, segundo o qual os hutis exploram "cinicamente" infraestruturas civis nas suas instalações.
Por enquanto, não se conhecem vítimas do ataque, que acontece um dia após um apelo do exército israelita para a evacuação de três portos iemenitas.
Na semana ada, em 02, 03 e 05 de junho, os rebeldes iemenitas dispararam mísseis contra território israelita, o que fez soar os alarmes antiaéreos em diferentes pontos do país. As forças armadas de Israel intercetaram todos os lançamentos.
Israel alega que os hutis agem sob a direção e financiamento do Irão "para minar a estabilidade regional e interromper a liberdade global de navegação".
A cadeia iemenita Al Masirah, controlada pelos hutis, afirma que ocorreram dois ataques contra as instalações do porto.
Na segunda-feira à noite, o porta-voz em árabe do exército israelita, Avichay Adraee, apelou num comunicado à evacuação dos portos de Ras Isa, Hodeida e Al Salif.
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