Citado pela agência espanhola EFE, o ministro explicou que esta é uma conclusão da polícia, serviços secretos e dos três Conselhos de Segurança realizados nos últimos dias, num total de 15 horas de análise.
Benedetti acrescentou que o Presidente, Gustavo Petro, está "totalmente disposto a reunir-se com a oposição e com os ex-presidentes, para baixar o tom, concretizar regras mínimas e para que não aconteça o que pretendem os adeptos da violência".
"Que não nos matemos uns aos outros", acrescentou.
Oito pessoas morreram em ataques no sudoeste da Colômbia, atribuídos a dissidentes do Estado Maior Central (EMC), das extintas Forças Armadas Revolucionários da Colômbia (FARC), comandadas por Néstor Vera Fernández, conhecido como 'Iván Mordisco'.
A onda de violência começou por volta da meia-noite em Corinto, Cauca, com a explosão de um carro-bomba e ataques armados contra uma esquadra de polícia, ando depois para outras localidades do sudoeste colombiano, como Timbiquí, Buenos Aires ou Caloto.
Em Guachinte, uma zona rural do município de Jamundí, no Vale do Cauca, pelo menos quatro pessoas morreram, e em Cali várias esquadras foram alvo de artefactos explosivos, que deixaram pelo menos dois civis mortos.
Miguel Uribe, de 39 anos, continua hospitalizado na Fundação Santa Fé de Bogotá, onde, segundo um boletim médico divulgado hoje, se encontra estável, mas ainda em estado crítico, "a lutar pela vida".
O agressor, conforme confirmado pela Procuradoria, foi um adolescente, capturado logo após o atentado, e que hoje se declarou inocente em tribunal.
Uribe Turbay foi baleado por duas vezes na cabeça no sábado, durante um comício em Bogotá.
Senador, membro do partido de direita Centro Democrático, é filho da jornalista Diana Turbay, que foi raptada por narcotraficantes no começo da década de 1990 e morta durante a operação de resgate. O avô materno de Miguel Uribe Turbay era o Presidente Julio César Turbay Ayala.
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