Em comunicado, o Ministério do Interior sírio denunciou "repetidas provocações" que "constituem uma flagrante violação da soberania (...)" da Síria, acusando o Exército israelita de fazer uma incursão na aldeia de Beit Jinn, a sul de Damasco, durante a qual "um civil sírio foi morto por fogo direto" e "sete pessoas foram raptadas e transferidas à força para os territórios ocupados".
O Exército israelita afirmou ter detido vários membros do Hamas, que está em guerra com Israel na Faixa de Gaza, durante uma "operação dirigida" noturna no sul da Síria.
De acordo com o Exército israelita, os membros do Hamas, que planeavam ataques contra Israel, "foram transferidos para território israelita para mais interrogatórios".
Desde a queda do ex-Presidente Bashar al-Assad, em dezembro ado, Israel realizou centenas de ataques em território sírio e mobilizou forças na zona desmilitarizada de Golan, entre os dois países.
No domingo, Israel realizou um ataque na mesma região, alegando ter como alvo um membro do movimento islamita palestiniano Hamas, e matou uma pessoa, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
O ataque ocorreu depois de terem sido disparados 'rockets' contra território israelita a partir do sul da Síria, a 03 de junho, a primeira vez desde que Bashar al-Assad caiu do poder.
Israel respondeu realizando uma série de ataques na Síria.
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