Carmen Díaz Guadamuro, uma jovem espanhola, acusou a companhia aérea irlandesa de a impedir de se despedir do avô após colocar problemas nas medidas da sua bagagem.
"Por causa da Ryanair não me pude despedir do meu avô nem ir ao seu funeral", começou por contar a jovem, num vídeo publicado na rede social TikTok, que conta já com mais de um milhão de 'gostos' e milhares de comentários e partilhas.
Segundo a jovem, que garante que o vídeo "não serve para ganhar 'gostos' ou atenção", mas sim para "que não volte a acontecer com mais ninguém", tudo começou na ada sexta-feira, 6 de junho, quando comprou um voo de Bruxelas, na Bélgica, para as Astúrias, Espanha, para o dia seguinte, 7 de junho.
"O meu avô estava a ser sedado no hospital e restavam-lhe poucos dias de vida. [O voo] custou-me 285 euros só de ida e sem bagagem de mão. Não havia mais voos disponíveis até segunda-feira e precisava de o ver antes de morrer", contou.
Já na porta de embarque, uma funcionária da companhia aérea low cost disse-lhe que a sua mochila "não entrava horizontalmente no medidor", apesar de caber verticalmente. "Exigiu-me mais 60 euros e eu disse-lhe que me parecia uma loucura, depois de pagar quase 300 euros, e que a mochila não era assim tão grande, mas que iria pagar", disse.
A funcionária separou-a da fila e pediu-lhe que aguardasse para efetuar o pagamento, mas, "depois de dez minutos à espera e com o cartão de crédito na mão", disse-lhe que a porta já tinha encerrado e que já não poderia entrar no avião.
"Segundo ela [a funcionária], eu disse-lhe que 'não queria pagar', quando isso não é verdade. Também mentiu no documento oficial do meu voo", acusou.
@carmendiazguadamuro @Ryanair sonido original - Carmen Díaz Guadamuro
"Expliquei às comissárias de bordo com lágrimas nos olhos que o meu avô estava a morrer e que queria chegar às Astúrias para me despedir dele. Não se importaram", lamentou a jovem. "Perdi o voo, o dinheiro e, pior do que tudo, perdi a oportunidade de me despedir do meu avô, para sempre".
No vídeo, Carmen Díaz lamentou que ninguém lhe tenha "dado uma solução para apanhar o voo" ou "outro voo qualquer" e adiantou que escreveu "reclamações", que ainda não tiveram resposta.
A jovem considerou ainda que "os direitos dos ageiros devem estar acima dos lucros das companhias aéreas" e, por isso, exige "um pedido de desculpas e uma compensação".
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