O porta-voz do Ministério da Saúde, Kianuche Jahanpur, indicou que 2.102 casos foram registados nas últimas 24 horas, o que faz aumentar o número total de doentes com o novo coronavírus no país para os 116.635.
Este aumento dos infetados é o maior registado desde 6 de abril no Irão, o país mais atingido pela pandemia no Médio Oriente.
O novo coronavírus já causou 6.902 mortos no Irão, dos quais 48 nas últimas 24 horas, disse Jahanpur.
Desde o aparecimento dos primeiros casos em fevereiro, a República Islâmica luta para conter a propagação do vírus.
A província do Khuzestan (sudoeste) continua com o nível de risco "vermelho", o mais elevado no código de cores que o governo adotou para medir o risco de disseminação do coronavírus.
O mesmo nível de alerta poderá ser atribuído a várias províncias, adiantou o porta-voz.
"As outras províncias onde se regista subida de infeções são o Lorestan (oeste), o Sistan-Baluchistan (sudeste) e o Azerbaijão Oriental (noroeste)", disse.
Jahanpur exortou os habitantes daquelas províncias a respeitarem as regras sanitárias.
Na quinta-feira, Teerão tinha indicado que a situação também poder estar "crítica" no Khorassan do Norte, no nordeste do Irão.
O Khuzestan é a única província onde foram reimpostas medidas de restrição, como o encerramento das lojas de produtos não essenciais.
Desde 11 de abril, o Governo autorizou um recomeço gradual da atividade económica e levantou as restrições impostas às deslocações entre cidades.
Segundo os números oficiais, 91.836 pessoas recuperaram da doença e abandonaram o hospital.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 302.000 mortos e infetou quase 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência Presse.
Mais de 1,5 milhões de pessoas foram consideradas curadas da doença transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China).