A Comissão Nacional de Saúde da China indicou que, até às 23h59 de quinta-feira (16h59 em Lisboa), 14 pacientes receberam alta, fixando o número de infetados ativos em 91, entre os quais onze em estado grave.
Hoje faz também um mês desde que a China anunciou a última morte por covid-19.
A China diagnosticou, nas últimas 24 horas, quatro novos casos de contágio local pelo novo coronavírus, na província de Jilin, no nordeste do país, que faz fronteira com a Rússia e a Coreia do Norte.
Jilin permanece, desde a semana ada, como um foco da doença, com várias dezenas de casos diagnosticados.
As autoridades foram forçadas a encerrar a fronteira com a Rússia, depois de terem detetados várias casos de infeção entre cidadãos chineses provenientes do país vizinho.
Embora o foco tenha sido, inicialmente, limitado à província de Heilongjiang, novos casos de transmissão local surgiram em Jilin e na província vizinha de Liaoning, nos últimos dias.
Desde o início da epidemia, a China registou 82.933 infetados e 4.633 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.209 pessoas tiveram alta.
As autoridades chinesas referiram que 738.691 pessoas que tiveram o próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 5.211 permanecem sob observação.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 302 mil mortos e infetou quase 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.