"Precisamos de dar um salto quantitativo na nossa defesa coletiva (...). O perigo não desaparecerá, mesmo com o fim da guerra na Ucrânia", defenderá Mark Rute, segundo um comunicado hoje divulgado pela Chatham House.
Para manter uma dissuasão e defesa confiáveis, "a NATO precisa de um aumento de 400% na sua defesa aérea e antimísseis", acrescenta.
Mark Rutte reúne-se com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e profere um discurso na Chatham House.
O secretário-geral da NATO visita ainda a Sheffield Forgemasters com o ministro da Defesa do Reino Unido, John Healey.
O discurso de Mark Rutte está agendado pera as 15h45 (mesma hora em Lisboa).
Esta declaração antecipa outra tomada de posição que deverá acontecer em Haia, nos dias 24 e 25 de junho.
Este encontro ocorre num momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, exige que os aliados europeus e o Canadá se comprometam a destinar pelo menos 5% de seu Produto Interno Bruto (PIB) à defesa, sob pena de perderem a sua segurança.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, indicou em Bruxelas, na quinta-feira, que os aliados estavam próximos de um acordo sobre essa meta, que poderia ser formalizada na reunião em Haia.
Hoje, em Londres, também se espera que Rutte defenda que os exércitos da NATO "precisam de milhares de veículos blindados e tanques adicionais, e milhões de projéteis de artilharia a mais".
O Reino Unido apresentou, há uma semana, uma nova estratégia de defesa, que, segundo o secretário-geral da NATO "fortalecerá a defesa coletiva".
O Reino Unido construirá até 12 submarinos de ataque nuclear e seis fábricas de munições para rearmar o país, particularmente contra a "ameaça que a Rússia representa", anunciou o primeiro-ministro Keir Starmer.
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