O Comando Regional da Polícia de Segurança Pública (PSP) da Madeira reforçou, esta quarta-feira, o alerta para uma burla telefónica em nome da Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM), que tem sido levada a cabo contra proprietários de restaurantes ou bares.
As autoridades assinalaram que, "durante o mês ado, foram registadas cinco ocorrências deste tipo nos concelhos do Porto Moniz, Calheta e Santa Cruz".
"Para realizar esta burla, o suspeito efetua um o telefónico, normalmente com proprietários de restaurantes ou bares, em horários de grande afluência de clientes, intitulando-se como funcionário da EEM. Nesta ocasião, solicita o pagamento de uma alegada dívida à empresa, o qual tem de ser regularizada naquele momento, fornecendo as entidades de referência 12543 e/ou 50410. Caso não façam o pagamento, o burlão ameaça com o corte imediato da energia ao estabelecimento", lê-se num comunicado enviado às redações.
Uma vez que as vítimas têm "receio de terem prejuízos financeiros com o seu negócio", cedem e pagam "a alegada dívida, por transferência bancária, consumando-se assim a burla".
"O Comando Regional da PSP Madeira recomenda aos cidadãos que desconfiem e suspeitem de quaisquer situações que tenham urgência, pressionando a um pagamento ou a uma transferência imediata", reforçou a PSP.
A entidade assegurou ainda que as ocorrências denunciadas encontram-se em investigação.
Como prevenir este tipo de burla?
- Desconfie de chamadas com tom urgente ou ameaçador;
- Falsos funcionários dizem que, se o pagamento não for feito de imediato, haverá corte de serviços, penhoras, ou ações judiciais;
- Nunca forneça dados pessoais, bancários ou códigos por telefone;
- Confirme sempre a identidade do interlocutor, número de colaborador e entidade;
- Termine a chamada e e diretamente a entidade oficial através dos os que constam nas faturas ou sites institucionais;
- Nunca efetue pagamentos com base apenas numa chamada telefónica;
- Solicite sempre documentação por escrito (email ou carta);
- Verifique a veracidade da dívida junto da empresa ou entidade;
- Ignore pedidos de transferência imediata de dinheiro;
- Alerte familiares, sobretudo idosos;
- Denuncie imediatamente às autoridades.
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