Citado numa nota de imprensa do executivo açoriano, José Manuel Bolieiro afirmou que a adesão à União Europeia (UE) foi "decisiva para o progresso de Portugal, mas também uma oportunidade para o país e para os Açores acrescentarem valor ao projeto europeu".
"Celebrar 40 anos de pertença à União Europeia é, mais do que evocar o ado, renovar o nosso compromisso com um projeto comum assente na paz, na democracia e na solidariedade", disse o presidente do Governo Regional a propósito dos 40 anos da adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE).
Para o governante, os Açores, "pela sua localização e pela sua visão, têm muito a oferecer à Europa, seja na ciência, na sustentabilidade, na economia azul ou na segurança".
"Continuaremos a ser parte ativa desta construção, com voz própria, responsabilidade e ambição", referiu.
O presidente do governo dos Açores saúda os 40 anos da adesão de Portugal à UE destacando a efeméride como "um momento de celebração e de reflexão sobre o caminho trilhado pelo país e, em particular, pela Região Autónoma dos Açores no contexto europeu".
"A do Tratado de Adesão, a 12 de junho de 1985, e a entrada em vigor no ano seguinte, marcaram o início de uma nova etapa na história de Portugal, uma etapa de aproximação à Europa, de modernização da economia, de reforço da democracia e de progresso social", afirmou.
Na nota, salienta ainda que os Açores "beneficiaram das oportunidades abertas pela integração europeia, contribuindo também com a sua identidade e posição atlântica para o fortalecimento da coesão territorial e para a afirmação da diversidade no seio da União".
Bolieiro também itiu que a presença de eurodeputados açorianos no Parlamento Europeu tem "desempenhado um papel essencial".
"O seu trabalho, desenvolvido com conhecimento e empenho, tem sido fundamental para garantir que as especificidades da região sejam consideradas nas decisões que moldam o futuro europeu", refere.
O tratado de adesão à então CEE foi assinado há 40 anos por Mário Soares e também pelo vice-primeiro-ministro do Governo PS/PSD, Rui Machete, e pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Jaime Gama, e das Finanças, Ernâni Lopes.
Quando o tratado entrou em vigor, em 01 de janeiro de 1986, já estava em funções o Governo do PSD chefiado por Aníbal Cavaco Silva, que iria governar durante dez anos.
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