Acidente com amoníaco. Sindicato exige saber se foram tomadas medidas

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos requereu hoje a intervenção da Autoridade Regional para as Condições de Trabalho para averiguar se foram tomadas as medidas adequadas na fuga de amoníaco numa empresa na Madeira.

Madeira, Portugal, Funchal

© Pixabay

Lusa
09/06/2025 17:58 ‧ há 4 horas por Lusa

País

Madeira

O sindicato pretende saber "se está a ser assegurada a proteção e o acompanhamento aos trabalhadores no que concerne à saúde e à segurança", indica, num comunicado enviado às redações.

 

A Proteção Civil da Madeira deu por concluída, cerca das 14h00, a operação de socorro no Parque Empresarial da Zona Oeste, após uma fuga de amoníaco, de manhã, que obrigou à retirada de cerca de 150 pessoas, entre operários e residentes nas imediações.

O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, Richard Marques, disse à Lusa que, do ponto de vista do socorro, a operação foi concluída e foram levantadas algumas das medidas de prevenção em vigor, nomeadamente o perímetro de segurança de cerca de 300 metros.

Esta ocorrência, na Empresa de Cervejas da Madeira, para o qual foi dado alerta às 10h02, obrigou à retirada de 40 trabalhadores, dos quais 11 "manifestaram sintomas associados ao potencial dano da própria matéria".

Fuga de amoníaco obriga a evacuação em Parque Empresarial na Madeira

Fuga de amoníaco obriga a evacuação em Parque Empresarial na Madeira

A zona do Parque Empresarial da Zona Oeste, em Câmara de Lobos, na ilha da Madeira, foi hoje evacuada devido a uma fuga de amoníaco ocorrida na Empresa de Cervejas da Madeira, disse o presidente da Proteção Civil regional.

Lusa | 12:05 - 09/06/2025

"Estamos a falar do amoníaco, uma matéria corrosiva e tóxica, e, portanto, as pessoas começaram a manifestar mal-estar, tosse, aquilo que é habitual quando se está exposto ao amoníaco", adiantou Richard Marques, acrescentando que, dessas 11, "apenas duas foram encaminhadas para unidades hospitalares", uma vez que os seus sintomas eram um pouco mais agudos.

Às restantes, foi recomendado que, caso "houvesse uma manifestação de sintomas que possam surgir depois, que se dirigissem à urgência do hospital para receberem o devido tratamento", realçou, notando que esses casos não poderão ser contabilizados pela Proteção Civil.

Richard Marques disse ainda não saber as causas da ocorrência e sublinhou que a prioridade foi "desenvolver todas as operações de proteção e de socorro".

"Foi garantir que a fuga era colmatada, garantir um perímetro de 300 metros em torno da infraestrutura e, felizmente, pela ausência de vento não foi necessário ampliar para outras áreas", apontou, acrescentando que a investigação das causas será realizada pelas autoridades competentes.

Relativamente à "reposição da normalidade da infraestrutura", terá de ser feita "uma avaliação mais técnica da própria empresa e de empresas devidamente habilitadas para fazer a limpeza e a remoção de eventual material ou resíduos do contaminante e que eventualmente, nessa altura, decidirão quando é que é o momento para retomar a operação da infraestrutura", disse Richard Marques.

Estiveram no local 15 veículos e 35 operacionais, numa operação que envolveu os Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, os Bombeiros Sapadores do Funchal, uma equipa de reconhecimento em matérias perigosas de Machico, a PSP, a Cruz Vermelha Portuguesa e a Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR).

Leia Também: Concluída operação de socorro após fuga de amoníaco na Madeira

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