YPE html> Grupo francês BPCE é principal candidato à compra do Novo Banco

Grupo francês BPCE é principal candidato à compra do Novo Banco

O grupo bancário francês BPCE ganhou força para a compra do Novo Banco à Lone Star, sendo o mais bem colocado para uma aquisição, noticia hoje a Bloomberg, que cita fontes ligadas ao processo.

Novo Banco, novobanco,

© Zed Jameson/Bloomberg via Getty Images

Lusa
11/06/2025 17:15 ‧ ontem por Lusa

Economia

Novo Banco

Segundo a agência noticiosa, o BPCE ultraou o espanhol Caixabank, dono do BPI, e está a negociar os termos para um acordo com a Lone Star, fundo que detém 75% do capital da instituição.

 

A Lone Star aprovou na semana ada a issão do capital do Novo Banco em bolsa e as alterações dos estatutos que o permitem, abrindo caminho, além da venda direta, a uma oferta pública inicial.

A aprovação em assembleia representa uma decisão precedente e não obriga o banco a lançar-se na bolsa, mas possibilita que o faça, caso os acionistas assim o entenderem, uma vez que esta hipótese continua em aberto, a par de uma venda direta.

O Novo Banco foi criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES), na resolução deste.

Desde 2017, quando o Novo Banco foi vendido à Lone Star, o Fundo de Resolução bancário injetou 3.405 milhões de euros no banco, provocando várias polémicas políticas e mediáticas. Com o fim antecipado deste mecanismo, em final de 2024, tornou-se possível a venda do Novo Banco e que este pague já dividendos.

A Lone Star anunciou para este ano a venda de parte do banco em bolsa e um plano de distribuição de dividendos para tornar a instituição atrativa para os investidores.

As fontes da Bloomberg, que pediram para não serem identificadas, uma vez que a informação é privada, registam que o fundo poderá tomar uma decisão nos próximos dias.

A agência noticiosa acrescentou que tentou ar Lone Star, BPCE, Novo Banco e Caixabank, mas que estes se recusaram a comentar.

A Lone Star detém 75% do capital do Novo Banco, estando os restantes 25% divididos entre Fundo de Resolução e Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).

A compra do Novo Banco pelo BPCE -- que detém Banque Populair e Natixis -- aumentaria a sua presença pela Europa, num contexto em que os executivos têm dificultado estas aquisições: em Espanha, tem havido resistência para a compra do Sabadell pelo BBVA, enquanto Itália apresentou várias condições para a compra do BPM pelo Unicredit.

Em Portugal, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, defendeu, em maio, que os bancos espanhóis não deveriam aumentar a sua quota de mercado.

"A banca espanhola representa hoje um terço do mercado bancário português e creio que por uma questão de concentração e dependência, esse valor não devia subir", disse, em entrevista na RTP3.

O Novo Banco revelou no início do mês que teve lucros de 177,2 milhões de euros no primeiro trimestre, menos 1,9% do que nos primeiros três meses de 2024.

Leia Também: Acionistas aprovam possibilidade de Novo Banco entrar em bolsa

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas