PEV rejeita critérios economicistas na abertura de creches e escola

O PEV considerou hoje que a reabertura dos serviços deve ser "prudente, cautelosa, progressiva", defendendo que "na abertura das creches e da escola não pode haver motivos economicistas ou até obrigatoriedade dos exames, que possa colocar em causa a saúde das pessoas".

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Lusa
29/04/2020 22:11 ‧ 29/04/2020 por Lusa

Política

Covid-19

No final da reunião com primeiro-ministro, António Costa, que está desde o início da tarde a receber todos os partidos com assento parlamentar sobre o plano de reabertura devido à pandemia, o deputado do PEV José Luís Ferreira avisou que esta vai ser "uma caminhada longa e demorada" de "aproximação à normalidade".

"Até porque o bom senso recomenda que a caminhada seja prudente, cautelosa, progressiva, responsável e também acompanhada ao longo do tempo pena de deitarmos tudo a perder e, portanto, cada o que for dado terá que ser um o com os pés bem assentes na terra", apontou.

José Luís Ferreira afirmou que, em termos do relançamento da economia "essa caminhada também está dependente da forma como o Governo conseguir travar esta onda de despedimentos" e de como conseguir garantir a sobrevivência das micro, pequenas e médias empresas.

Em termos de preocupações, José Luís Ferreira referiu que o partido destacou a necessidade de "reforçar a frequência do ponto de vista de oferta ao nível dos transportes públicos para se cumprir o distanciamento", assim como a desinfeção e limpeza.

"Na abertura das creches e da escola para disciplinas que têm exame não pode haver motivos economicistas ou até obrigatoriedade dos exames que possa colocar em causa a saúde das pessoas", defendeu.

Segundo o deputado de Os Verdes, o partido levou para a reunião propostas que "o Governo, pela voz do senhor primeiro-ministro, disse que estariam a analisar com bons olhos".

"A necessidade de alargar os apoios aos gerentes que simultaneamente sejam trabalhadores e que tenham trabalhadores das micro, pequenas e médias empresas que não têm o ao apoio em caso de 'lay-off' e a outra a questão dos prazos de garantia dos trabalhadores em trabalho temporário para acederem ao subsídio de desemprego", afirmou.

Num caso e no outro, para o PEV, "é preciso estabelecer regras muito claras, para se fixar o número de alunos por sala" e no secundário "é preciso reforçar número de docentes, equipas de limpeza das escolas e reforçar o transporte escolar".

Questionado sobre notícias que são conta que as creches poderão abrir em 18 de maio e o pré-escolar em 1 de junho, José Luís Ferreira disse que apesar desta ser uma pergunta legítima, esta não deve ser colocada ao PEV. "Até porque a decisão só vai ser tomada amanhã em Conselho de Ministros. Falamos disso de facto, mas não posso confirmar as datas", disse apenas.

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