BE propõe suspensão do pagamento de propinas no Ensino Superior

O BE questionou hoje o Governo sobre a possibilidade de suspender o pagamento de propinas no ensino superior durante a crise da pandemia da Covid-19 com o objetivo "de proteger os rendimentos dos estudantes e das suas famílias".

"As praxes têm que ser encaradas como um problema social do século XXI"

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Lusa
20/03/2020 17:12 ‧ 20/03/2020 por Lusa

Política

Covid-19

Numa pergunta a que agência Lusa teve o e que é dirigida ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o BE questiona o Governo sobre os direitos dos estudantes do Ensino Superior durante a pandemia do Covid-19.

O deputado bloquista Luís Monteiro quer saber se o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior vai "emitir algum despacho no sentido de equalizar os modelos de e-learning, de modo a combater as desigualdades no o a este modelo de ensino" e se prevê "preparar um programa que garanta material informático e os mais instrumentos necessários à prática de Ensino à Distância".

"No sentido de proteger os rendimentos dos estudantes e das suas famílias, que serão afetados nesta crise, pondera o MCTES suspender o pagamento de propinas durante este período", pergunta ainda.

Esta pandemia, na perspetiva do BE, "vai trazer, consigo, uma crise económica e no mercado de trabalho" e "a quebra de rendimentos de muitos estudantes e das suas famílias é um fator de preocupação que deve ser, desde já, atendido pelo Governo".

Devido ao novo coronavírus, pode ler-se na pergunta,  e "assumindo o princípio da precaução" foram "várias instituições de ensino superior que suspenderam as atividades nas suas instalações".

"E, como resposta às recomendações do plano de contingência, outras instituições de ensino superior e laboratórios entraram em quarentena. Essa interrupção do ano letivo dos estudantes e dos planos de trabalho dos investigadores e bolseiros têm consequências negativas que devem ser acauteladas", avisa ainda.

De acordo com Luís Monteiro, há um conjunto de instituições de ensino que apesar de não terem o ensino à distância regulados estão a "ensaiar novos modelos", mas há outras que "não adotaram qualquer tipo de metodologia, deixando os estudantes num período sem qualquer tipo de o académico que garantisse algum acompanhamento neste período".

"Apesar disso, continuam a cobrar propinas. Há um claro desfasamento na forma como este período de quarentena e isolamento social está a ser enfrentado por parte das várias instituições de ensino superior", adverte.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.

O número de mortos no país subiu para seis.

Dos casos confirmados, 894 estão a recuperar em casa e 126 estão internados, 26 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

 

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