É o 2.º avião a cair em San Diego, mas "não há relação". Que se sabe?
No ado dia 22 a queda de uma avioneta deixou um rasto de destruição num bairro na Califórnia. Agora, um outro avião caiu e os esforços para encontrar sobreviventes mantêm-se, quase 24 horas depois.

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Mas o que aconteceu?
Ainda há poucas informações acerca da queda da aeronave, que aconteceu po volta das 12h30 locais (20h30 em Lisboa), pouco depois de ter descolado.
O aparelho tinha como destino Phoenix, de acordo com o 'site' da Internet de rastreamento de voos Flightaware.com.
Segundo as autoridades, o avião, um bimotor Cessna 414, levava seis pessoas a bordo. As suas identidades ainda não foram reveladas.
Esta segunda-feira não houve grandes desenvolvimentos nas buscas que estão a decorrer, mas segundo o balanço mais recente, no domingo ainda foram encontrados alguns detsroços da aeronave, a cerca de oito quilómetros da costa de Point Loma, um bairro de San Diego que se projeta no oceano Pacífico.
A profundidade da água na área de busca é de cerca de 61 metros.
Foi também encontrado petróleo na zona onde os destroços estavam. à ABC Arizona, Jim Kidrick, presidente do Museu Nacional do Ar e Espaço, explicou que esta aeronave conseguiria voar mesmos e tivesse perdido um motor e que se saberão mais informações à medida que sejam conhecidas as ligações de rádio. Quanto ao petróleo encontrado no mar, ele o responsável indicou que o mais provável seria que a sua propagação estivesse relacionada com a queda em si.
O acidente em Murphy Canyon
O acidente que em maio deixou um rasto de destruição, tendo feito vários feridos e tirado a vida às seis pessoas que seguiam no avião, foi também abordado na conversa da publicação com o especialista em aviação.
"Não têm relação. Ambos os aviões têm, na verdade, um histórico muito bom. A tristeza é sempre a de perder alguém", disse Kidrick.
"Ficou tudo silencioso"
Um homem que estava a surfar quando o avião caiu disse ao canal NBC 7, em San Diego, que viu o aparelho descer a pique, depois voltar a subir para as nuvens antes de entrar novamente em queda e se despenhar na água.
"Da vez seguinte que ele saiu das nuvens, foi logo em direção à água. Quando assisti ao impacto, cerca de seis segundos depois, ficou tudo silencioso. Eu sabia que eles se tinham despenhado na água, de frente, a alta velocidade", declarou Tyson Wislofsky.
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