Com muita da Faixa de Gaza reduzida a pó, homens, mulheres e crianças foram forçados a realizar as tradicionais orações do Eid al-Adha ao ar livre, sem praticamente bens alimentares.
"Esta é a pior celebração que o povo palestiniano alguma vez experimentou, devido à guerra injusta que estão a fazer contra o povo palestiniano", disse Kamel Emran, depois de fazer as orações na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
"Não há comida, não há farinha, não há abrigo, não há mesquitas, não há casas... As condições são muito, muito más", sintetizou.
O feriado islâmico começa no 10.º dia do mês lunar islâmico de Dhul-Hijja, durante a época da peregrinação a Meca, na Arábia Saudita.
Este foi o segundo ano em que os palestinianos da Faixa de Gaza não puderam fazer a peregrinação tradicional.
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