O ministro da Unificação sul-coreano, Kim Yeon-chul, catalogou, esta terça-feira, de "fake news" as informações que dão conta da morte ou de um deteriorar do estado de saúde de Kim Jong-un após uma alegada cirurgia ao coração que não teria tido sucesso.
Para o responsável político da Coreia do Sul, que falou durante uma reunião parlamentar, a especulação criada em torno do presidente da Coreia do Norte, que não é visto em público desde 11 de abril, não a de um "fenómeno de desinformação".
"Temos capacidade de inteligência que nos permite dizer com confiança que não há qualquer sinal invulgar", começou por afirmar Kim Yeon-chul, em declarações reproduzidas pela agência noticiosa estatal sul-coreana Yonhap.
"Sei que a notícia da CNN é baseada numa informação do Daily NK, que dizia que ele foi alvo de cirurgia no Hyangsan Medical Center. Isso não pode fazer sentido. O Hyangsan Medical Center é como uma clínica, uma instalação incapaz de realizar procedimentos cirúrgicos ou médicos", prosseguiu.
Kim Yeon-chul disse, ainda, não poder dizer onde se encontra, neste momento, Kim Jong-un, mas reforçou que este tem "levado a cabo trabalhos estaduais normalmente".