De acordo com uma carta enviada ao Governo de Itália e às autoridades sanitárias, citada pela agência -Presse, a secretária-geral deste sindicato, Pina Onotri, contestou o facto de, atualmente, apenas estarem a ser feitas análises aos profissionais de saúde que apresentam sintomas da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A dirigente sindical pediu que todos os profissionais de saúde "sejam submetidos a testes" de deteção da Covid-19, "mesmo na ausência de sintomas", argumentando que uma pessoa pode estar infetada e não apresentar quaisquer sintomas.
Pina Onotri recomendou ainda que estes profissionais sejam colocados em quarentena se tiverem estado em o com pacientes que estão contagiados.
Pelo menos dois médicos morreram devido à Covid-19 e centenas de outros estão infetados em Itália.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.
A Itália com 2.158 mortos (em 27.980 casos), a Espanha com 309 mortos (9.191 casos) e a França com 127 mortos (5.423 casos) são os países mais afetados na Europa.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.