Orquestra e Coro Gulbenkian em Cabo Verde e em digressão em junho e julho

A Orquestra e o Coro Gulbenkian vão cumprir uma digressão de nove concertos, que tem início no Algarve, em 20 de junho, vai até Bragança e termina em Cabo Verde, em 26 de julho, anunciou hoje a Fundação Gulbenkian.

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Lusa
09/06/2025 12:01 ‧ há 6 horas por Lusa

Cultura

Gulbenkian

As cidades de Lagoa e Tavira, Póvoa de Varzim, Braga, Bragança e Vila Real, assim como a Cidade da Praia, em Cabo Verde, estão na rota dos mais de 100 músicos, entre instrumentistas e cantores, da Orquestra e do Coro Gulbenkian.

 

Esta digressão, segundo o comunicado hoje divulgado pela Fundação Calouste Gulbenkian, "reafirma o seu compromisso com a descentralização cultural e o intercâmbio internacional", com concertos em que "os agrupamentos se apresentam sob a direção de grandes maestros convidados e ao lado de solistas de reconhecido mérito."

A digressão tem início no dia 20 de junho, no Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa, com "um programa que abrange um leque alargado de estilos e épocas", entre 'Contrastes e cores orquestrais', com obras de Zoltan Kodály, Jacques Ibert, Doreen Carwithen, Samuel Barber, Johann Strauss II, Edvard Grieg, Giacomo Puccini e Paul Hindemith.

O concerto da orquestra terá direção musical do maestro Clemens Schuldt e a participação da flautista Sónia Pais, como solista. O mesmo reportório será apresentado no dia seguinte, 21 de junho, em Tavira, no Cineteatro António Pinheiro, e, antes da partida, no próximo dia 17, no Grande Auditório Gulbenkian, num concerto de entrada gratuita, integrado nas festas de Lisboa.

No dia 12 de julho, a Orquestra Gulbenkian atua no âmbito do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, sob a direção do maestro Miguel Sepúlveda, num programa que inclui a Sinfonia n.º 3, 'Heroica', de Beethoven, e o Concerto para Piano em Sol maior de Ravel. Será solista a pianista Momo Kodama, distinguida pela crítica do New York Times e da BBC Music Magazine, pelo álbum 'La Vallée des Cloches', que inclui 'Miroirs', do compositor francês.

Na semana seguinte, a orquestra apresenta-se em três cidades do norte do país: em Braga, no Salão Medieval da Universidade do Minho, no dia 17 de julho; em Bragança, no Teatro Municipal, em 18 de julho; e em Vila Real, no Teatro Municipal, em 19 de julho.

Nestes concertos, a orquestra será dirigida pela maestrina Izabele Jankauskaite, com o violinista Bin Chao, como solista. O programa, comum aos três concertos, reúne a 4.ª Sinfonia de Beethoven, o 1.º Concerto para violino e orquestra, de Paganini, e a obra contemporânea 'Camelopardalis', de Andrea Tarrodi.

"A digressão termina num encontro cultural de grande simbolismo, com dois concertos da Orquestra e do Coro Gulbenkian na Cidade da Praia", em Cabo Verde, nos dias 25 e 26 de julho, lê-se no comunicado.

Estes dois concertos centram-se no álbum 'Cretcheu', do músico, compositor e ex-ministro cabo-verdiano da Cultura Mário Lúcio, num programa que se articula com a peça 'Ó Serpa', de Eurico Carrapatoso. Este programa será dirigido pelo maestro Rui Pinheiro.

Em 06 de setembro, a Orquestra dará início à Temporada Gulbenkian de Música 2025-2026, com o já habitual concerto ao ar livre, no Vale do Silêncio, nos Olivais, em Lisboa, sob a direção do maestro Pedro Neves.

Em Outubro, regressará ao Grande Auditório da fundação, dirigida pelo maestro titular, Hannu Lintu, com um programa dedicado a obras de Magnus Lindberg e Richard Wagner.

Leia Também: Orquestra e Coro Gulbenkian são "os pilares" da temporada 2025/26

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